Ao meu lado os carros seguem, as pessoas seguem. Seguem pra
um lugar que desconheço, mas seguem. O vento segue, de um lado pro outro, de
cima pra baixo. Mas segue.
A vida parece gritar “SEGUE!”. E quando vou gritar de volta,
o nó na garganta trava a fala. Quanto mais tento desatar, mais aperta. Então,
pra evitar sufocar, viro as costas, respiro fundo e faço a única coisa que me parece possível: tento seguir.
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