quinta-feira, 27 de junho de 2013

De verso ao verso

Estes versos meus tão puros se confundem com os teus tão belos.
São tão teus estes meus.
São tão meus estes teus.

Ainda assim, por mais que escreva, nunca sou você.
E nem você me é.
Mas somos.
Dois que são.
São poesia e prosa, corpo e alma, mente e coração.
Corpo e alma se confundem.
Mente e coração mentem um para o outro.

Mas todos eles sentem
Sentem que meu verso é teu, seu verso é meu.
E mesmo o nosso verso sabe:
cada verso que escrevo, foi escrito antes em ti.

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