Respiras,
entre a vida quase morta,
suspiros
do meio dia e caras fechadas aos domingos.
Sonhas
com aroma de café em teus dias mais nublados,
enquanto
mulheres se apaixonam por vozes que não são a tua.
As
nostálgicas letras que teu fone de ouvido cantam
Transportam-te
para os passados saudosos
Ainda
que estejas presente no presente do agora
Ares de
terras distantes botam ciscos nos teus olhos amendoados
Pois carregas
na mochila encantos perdidos,
paixões
incompreendidas e crenças inacabadas.
Choras Drummond
silenciosamente
Por
sorrisos que não te pertencem
E
olhares que não te perseguem.
A tua
poesia não tem rima, nem forma, nem força
Mas
evocas de todas as maneiras que o alfabeto te dá
As vidas
que viveu e as que deixaste de viver.
O medo do não-feito é a insônia nas noites abafadas,
de cabelos desarrumados
e olheiras profundas.
Os calafrios que estremeciam os músculos de teu corpo
de cabelos desarrumados
e olheiras profundas.
Os calafrios que estremeciam os músculos de teu corpo
E erguiam
militarmente os pelos de tua pele
Eram apenas mais vozes que se juntavam ao coro, que dizia:
A tua
insegurança roubou teus beijos de primavera.
''Ares de terras distantes botam ciscos nos teus olhos amendoados
ResponderExcluirPois carregas na mochila encantos perdidos,
paixões incompreendidas e crenças inacabadas.''
Acho que esse virou meu favorito, ficou lindo.
Ninguém perguntou, ô exu
ResponderExcluir